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É comum ouvirmos que o curso de Direito é bastante amplo e permite ao estudante seguir diversas carreiras em diferentes áreas. A opção por essa faculdade certamente possibilita o exercício de variadas funções, tanto na esfera privada como pública. Além da advocacia, o estudante pode optar por profissões como a de juiz, promotor e até mesmo diplomata.

Em todo o caso, o estudo é primordial na conquista por uma carreira de sucesso, principalmente quando a profissão escolhida exige a realização de concursos ou processos seletivos. Felizmente, a internet auxilia no progresso dos estudos e facilita o cotidiano de seus usuários, como por exemplo, através de aplicativos e website como a JurisHand, que possibilita pesquisas, leituras e interação com conteúdos jurídicos à palma da mão.

Diante de tantas alternativas ofertadas pelo curso de Direito, é importante entender um pouco mais sobre cada uma delas a fim de analisar qual mais se adequa ao seu perfil:

Advogado: além do bacharelado em Direito, o profissional deverá realizar a prova da OAB a fim de se tornar um advogado. Com a inscrição ativa, poderá optar por trabalhar no litigioso, ou seja, com trâmites processuais, ou na área consultiva, que busca justamente evitar a instauração judicial do litígio. O advogado pode ser funcionário de empresa ou trabalhar de maneira autônoma em diversas frentes. As principais áreas são: Civil, que rege a responsabilidade civil, questões contratuais e Direito de Família; Empresarial, voltada ao Direito Societário; Consumidor, que trata das relações de consumo; e Criminal, quando há imputação de delito a determinado indivíduo.

Juiz: para seguir na área de magistratura, o estudante deverá ser submetido, inicialmente, a prova da OAB e, com êxito no resultado, proceder três anos de atividade jurídica para então inscrever-se no concurso público específico. Poderá atuar no âmbito estadual ou federal, a depender do concurso realizado. Em ambos os casos, o juiz é responsável por conduzir o processo instaurado pela parte e julgá-lo ao final. No âmbito federal, as questões são relacionadas à União, como previdência social e tributos federais. Já no estadual, os litígios envolvem questões ligadas às pessoas físicas e jurídicas, sem matéria competente à União.

Diplomata: considerada uma das carreiras mais difíceis do Brasil, o estudante deverá ser aprovado no Concurso de Admissão do Instituto Rio Branco (IRBR). Em suma, o profissional se torna responsável por representar o Brasil diante de assuntos a nível internacional e também pode atuar nas embaixadas do Brasil em outros países. Apesar de não ser requisito o bacharelado em Direito, a prova para admissão exige conhecimentos específicos de legislação. O diplomata está diretamente ligado ao Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores).

Delegado de polícia: na mesma lógica da magistratura, o delegado pode atuar tanto na esfera federal como estadual. Para tanto, além do bacharelado em Direito, o estudante deverá passar no concurso público específico para o cargo, com posterior treinamento na academia de polícia. O estudante pode escolher os concursos de delegado para as áreas Civil, Militar, Federal (como Polícia Federal e Receita Federal) e Rodoviária Federal, conduzindo inquéritos policiais e auxiliando o Poder Judiciário, cumprindo ordens como a busca e apreensão e mandado de prisão.

Promotor e procurador: ambos são profissionais do Ministério Público, mas o procurador se encontra em posição hierárquica superior ao promotor, pois trabalha na segunda instância, junto aos Tribunais de Justiça. De igual forma, são competentes a defender o interesse da população e do Estado no litígio judicial. Assim como para o cargo de juiz, o profissional deve ter três anos de experiência jurídica e passar em concurso público.

Além dessas profissões, o estudante de Direito pode também optar pela carreira de Defensor Público, Oficial de Justiça, Auditor-Fiscal do Trabalho e muitas outras.

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