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A aprovação no exame da OAB é um dos requisitos indispensáveis para o exercício da advocacia. Grande parte dos estudantes e recém-formados de Direito realizam o exame para adquirir o direito de inscrição nos quadros de advogados da Ordem. 

Conhecido por muitos, o certame conta com duas fases: uma objetiva, composta atualmente por 80 questões de múltipla escolha, e, para os aprovados na primeira fase, uma segunda discursiva, na qual os candidatos devem produzir uma peça e responder às questões no ramo do direito escolhido. 

Para muitos essa etapa é alvo de preocupação, que temem a não aprovação no exame. Mas, nos últimos anos, tem crescido a taxa de aprovação. 

Segundo dados estatísticos de desempenho, divulgados pela OAB nacional, a 33ª edição teve o maior percentual de aprovação desde a unificação da prova, com taxa de aprovação de 31,4%. 

Um dado interessante sobre o exame é de que quanto maior o número de exames prestados menor é o percentual de aprovação. Candidatos que realizaram exame apenas uma vez possui 68% de taxa de aprovação, taxa que diminui conforme o número de exames realizados. 

A prova cobra do candidato um conhecimento acumulado ao longo de sua trajetória de curso, com matérias lecionadas desde as primeiras fases, tal como a filosofia do direito, aquelas mais avançadas. Ainda, sobretudo na primeira fase do exame, é necessário um amplo conhecimento da legislação federal, com a cobrança de muitas questões sobre a literalidade da lei.

O exame é oferecido três vezes ao ano e os candidatos aprovados apenas na primeira etapa podem “aproveitar” a aprovação para uma outra edição, realizando diretamente apenas a prova prática-profissional.

A taxa pode ser explicada por um melhor preparo das instituições e estudantes de direito, mas ainda é vista como longe do ideal. Vista como uma forma de promover uma padronização de advogados e também fornecer indicativos de aprimoramento, já que se pode avaliar não só os candidatos mas também mapear as taxas de aprovação conforme instituições de ensino, perfil dos candidatos, regiões do país dentre outros. 

Esses dados são uma importante ferramenta para suprir as necessidades e garantir um parâmetro de qualidade, não só dos futuros advogados e advogadas, mas também das instituições de ensino. 

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